sexta-feira, 30 de junho de 2006

Reflexões sobre a Censura

Esse negócio de censura é engraçado: há um consenso em torno do fato de que as letras dos medalhões da MPB eram melhores no período da ditadura, quando tinham que driblar os censores usando metáforas. O próprio Chico Buarque chegou a admitir isso numa entrevista, se não me engano ele fala que era mais desafiador ou algo assim. Aí achei um site sobre livros proibidos
E achei que tinha conteúdo suficiente para um post:

- Sociedades livres... são sociedades em movimento, e com o movimento vêm tensão, fricção, discórdia. Pessoas livres geram fagulhas, e essas fagulhas são a melhor prova da existência da liberdade.
Salman Rushdie

- Há crimes piores que queimar livros...um deles é não lê-los.
Joseph Brodsky

- Se o corpo humano é obsceno, reclame com quem o fez, não comigo!
Larry Flynt

- Proibir um povo de ler alguns livros é declará-lo tolo ou escravo.
Claude Adrien Helvetius

- Adão era um homem como qualquer outro - isso explica tudo. Ele não queria a maçã porque era uma maçã, queria porque ela era proibida. O erro foi em não proibir a serpente, aí ele teria comido a serpente.
Mark Twain

- Os livros que o Mundo chama de imorais são os livros que mostram ao Mundo suas próprias vergonhas.
Oscar Wilde

- Uma idéia que não é perigosa não merece sequer ser chamada de idéia
Oscar Wilde

- Quis quostodiet ipsos custodes? (Quem vai vigiar os vigias?)
Juvenal


Há ainda uma listagem de livros banidos, com os respectivos locais e épocas em que foram proibidos, que seria cômica se não fosse trágica. Lembra daquele livro ilustrado "Onde está Wally?" Pois é, até esse foi considerado perigoso por uns americanos lunáticos. Aliás, pela listagem dá para se ter uma idéia de como esses americanos são uns neuróticos, como diria o Obelix.

Mitologia Egípcia - Seth (Parte 5)



Seth, o vilão que prendeu o próprio irmão, Osíris, numa caixa e a jogou no Nilo, é o Deus do Deserto, da Tempestade e da Violência. Representado por um homem com cabeça em forma de um longo e curvo focinho, olhos puxados e orelhas empinadas, já se disse que ele pode ser um antílope, camelo, girafa, coiote ou mesmo um porco, entre outros. Às vezes tem uma cauda bifurcada. Ele carrega um cetro com o formato de sua cabeça numa ponta e da cauda na outra.
Sua história é um dos motivos que me levou a publicar essa série de posts. Assim como todos os outros Deuses Egípcios, ele é um personagem complexo, não cabe na definição bom/mau, teve altos e baixos em sua trajetória, foi herói e bandido, como todos nós. No passado ele foi o protetor de contra a Serpente Apep em sua jornada ao Submundo. Contudo, presumo que o ciúme que sentia do celebrado irmão, fez com que tentasse matá-lo. De fato, ele conseguiu matar Osíris, mas a esposa deste, Isis (de quem ainda vou falar) quando soube da notícia, passou a procurar o caixão com o marido dentro desesperadamente, para enterrá-lo com alguma dignidade. Até que algumas crianças disseram a ela onde estava. Ela achou-o e ficou a seu lado por algum tempo, de luto. Então ela escondeu o corpo para voltar a cuidar do filho, Horus, ainda um bebê. Seth temia que os poderes mágicos de Ísis (ela era uma grande feiticeira) pudessem trazer Osiris de volta à vida. Então ele encontrou o cadáver e mutilou-o em muitos pedaços, espalhando-os ao longo do Nilo. Quando Isis viu o que Seth havia feito, procurou os pedaços do corpo do marido e em cada lugar onde um pedaço foi achado ela mandou construir um templo para Osiris. Então há no Egito diversas sepulturas de Osiris, que se tornou Deus dos Mortos, mais que isso, Deus do Além-Vida e todos os egípcios queriam juntar-se a ele no pós-vida. Mas o que aconteceu a Seth? No próximo capítulo...

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Mais de Blake Flynn

Escape
End of Time

Myth of the West
Shelter
The Red Tree
Breathing










All in the same boat (essa tinha que ser maior...)

O que faz alguém tornar-se dependente químico? A resposta (?)

Atenção: leia o texto anterior, depois leia este.

Muito bem, o tal Bruce K. Alexander não acha que a drogadição é um fenômeno psicofisiológico, e para provar isso elaborou uma teoria que gerou desprezo e mesmo escárnio entre seus colegas. Tudo começou com a criação do "Rat Park" em 1981. Com 18 metros quadrados, tratava-se de uma espécie de resort 5 estrelas para ratos de laboratório. Seu objetivo era tentar provar a hipótese de Bruce de que a drogadição é um mito e que o uso continuado de drogas, sobretudo heroína, deve-se muito mais à infelicidade do adicto do que a uma compulsão neurofisiológica. Ele acreditava que o fato de os ratos tornarem-se dependentes de morfina nos exames de laboratório devia-se às péssimas condições que as cobaias eram mantidas, e não às características aditivas da droga. Enjaulados em gaiolas e sujeitos a agressivas intervenções dos cientistas, os ratos levavam vidas horríveis, totalmente diferente das vidas que teriam se fossem livres. "Ratos submetidos a altos graus de stress, assim como pessoas estressadas e com vidas insatisfatórias, reagem da mesma forma: aliviam-se fazendo uso de substâncias farmacológicas", foi mais ou menos o que ele disse.

Em um ambiente mais agradável, os ratos não iam recorrer à morfina. Nas experiências normais, coloca-se um botão na gaiola da cobaia e cada vez que ele é pressionado, o rato recebe uma dose de morfina (que é transformada em heroína internamente). Todos os experimentos têm o mesmo triste desfecho: aos poucos ele vai abandonando todas suas atividades até ficar apenas pressionando o botão até morrer.

No "Rat Park", colocaram dois botões: um para água e outro para morfina. Os ratos não deram muita bola prá morfina, preferiam correr, brincar, fazer sexo etc. Mesmo ratos totalmente dependentes de morfina, quando transferidos para o Rat Park gradualmente abandonavam o uso. No experimento mais importante, Bruce colocou 16 ratos nas gaiolas e 16 no Rat Park. Todos tinham água pura à disposição e também morfina. A cada dia adicionava-se um pouco de açúcar na morfina, de modo crescente. Os engaiolados se viciaram quase instantaneamente, mesmo sem açúcar. Em Rat Park eles até experimentaram (um dado curioso: as fêmeas gostaram mais), mas nenhum ficou dependente. No final, os engaiolados ingeriram 16 vezes mais morfina que o outro grupo. Uma última tentativa para os "rat parkers" usarem morfina: adicionou-se açúcar à solução (morfina é amarga) e depois adicionou-se Naxalona (substância que impede a morfina de agir, mas mantém o gosto açucarado na água). Só assim os ratos voltaram a beber daquela água. Ou seja: eles queriam água com açúcar, mas desde que ela não interferisse em seu comportamento.

Estudos posteriores confirmaram os resultados de Bruce. Mas os cientistas de "respeito", aqueles com autoridade para influenciar os poderosos, desaprovaram seu trabalho, dizendo que o experimento tinha "falhas metodológicas".

Que merda. Um malefício cujo funcionamento pouco conhecemos, que afeta toda a Humanidade, sem distinção de renda ou cultura, e quando aparece alguém com uma velinha para iluminar este quarto escuro dos humanos, os babacas sopram e ela se apaga. Que merda.

Para mais informações, clique aqui

O que faz alguém tornar-se dependente químico? (Atualizado)

A maior parte das pessoas esclarecidas hoje em dia atribui a dependência de drogas à sua natureza aditiva. Contudo, quão poderosa de fato é a drogadição?A polêmica maior entre estudiosos do assunto é sobre isso: a intensidade com que elas interferem no auto-controle do usuário ou dependente.
No passado, drogadição era sinal de akrasia, termo grego que significa "fraqueza da alma". Nas últimas décadas, graças a pesquisas científicas, essa visão mudou por completo. O modelo psicosocial deu lugar ao modelo "patológico" (disease model). Essa teoria sustenta que a drogadição é resultado da estrutura química da própria droga. Nas palavras do psicólogo Stanton Peele: "tolerância, abstinência e fissura são propriedades de determinadas drogas, e o uso de certas quantidades delas faz o organismo inevitavelmente manifestar os sintomas mencionados". Esse ponto de vista moldou os princípios da "War on Drugs" nos E.U.A. e motivou a criação de frases dogmáticas como "O uso de crack uma só vez já te torna viciado", dizendo-se o mesmo quanto à heroína.
Uma espécie de grupo de neurônios, de nome "mecanismo de recompensa" é responsável pela sensação de bem-estar. A droga causaria a liberação de dopamina (ou serotonina, ou os dois) um dos neurotransmissores responsáveis pelo prazer. Sem as drogas, a dopamina é controlada e liberada em pequenas quantidades por neurônios inibidores. Com elas, esses inibidores são anulados, permitindo que a dopamina seja liberada em altas quantidades. O cérebro reage com sentimentos de euforia, mas o estímulo é excessivo, fazendo-o se auto-proteger, adaptando-se para se tornar menos sensível à droga.
Isso resulta em duas coisas: o drogadito tem que ingerir cada vez mais drogas. Isso é tolerância.
(Observação idiota: há vários tipos de drogas, umas mais, outras menos nocivas. As chamadas "pesadas", como cocaína e heroína, causam mais tolerância). A segunda consequência é que o mecanismo de recompensa fica menos sensível à endorfina, o neurotransmissor que regula a dopamina. Sem a droga vai-se o bem-estar. O drogadito se sente fisicamente muito mal. Isso é a síndrome de abstinência (curiosidade: a música "Cold Turkey" de John Lennon trata de sua própria síndrome).
Então o vício em drogas pode ser condiderado um fenômeno neurofisiológico, certo? O psicólogo Bruce K. Alexander discorda. Descubra porque no próximo post.

Obs: o assunto é polêmico e pouco entendo dele. Uma leitora fez uma retificações (valeu Let), por isso o republiquei com algumas correções. Talvez ainda cause discordâncias. Mas acho que tudo vai ficar explicado na conclusão.

sábado, 24 de junho de 2006

Pintura: Blake Flynn - Parte 1

Ruins

Bem no estilo que eu gosto, um cara à altura do Jaced Yerka. Tem tanta coisa dele que quero mostrar que vou categorizá-las, uma de cada vez. Estas são suas obras mais recentes. Time Consuming
Leaving the HiveThe Drought
Flood

Blake Flynn diz que seu trabalho parece surrealista, mas que não tem relação com sonhos ou imagens do inconsciente, apesar de admitir que a semente de todo trabalho artístico é oriunda do inconsciente. Curiosamente, ele trabalhou como engenheiro aeroespacial antes de se dedicar à pintura, daí vem sua abordagem mais analítica e racional na descrição de sua obra, que define como "Realismo Mágico".
Seu objetivo: oferecer uma perspectiva do indivíduo na sociedade, o lugar de nossa cultura local no mundo, o lugar de nossa espécie no mundo natural. Nesse sentido, seu trabalho visa transmitir um sentimento de humildade, e às vezes, de oportunidades perdidas.

Gradualmente, vou selecionar suas pinturas que mais gosto e publicá-las. Mas não vou privá-los de conhecer toda sua obra.

quarta-feira, 21 de junho de 2006

Mudança... e um link

Como o velho batuta Ozzy Osborne diria: "I´m going through changes", na canção mais açucarada do Sabbath. Com esta template ficou melhor? Escreva, opine e concorra a um uniforme falsificado da seleção do Paraguai.

Ah, eu já ia esquecendo: um site para você montar sua própria história em quadrinhos. Já vem com tudo desenhado, personagens, objetos, balões... é só arrastar seus protagonistas pro quadrinho e adicionar as falas. Tudo bizarramente tosco, mas com criatividade você pode ser o próximo Laerte!
http://www.stripgenerator.com/

terça-feira, 20 de junho de 2006

Do blog "Mudanças e Adaptações"

"Só existe um êxito: a capacidade de levar a vida que se quer"
Morley, Cristopher

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Links para todos os gostos

Como todo bom websufer notívago, passo muitas noites garimpando matéria-prima pro blog, rindo de discussões absurdas em fórums (às vezes participo e fico curtindo com a cara deles, certamente um bando de americanos espinhudos pró-Bush) e eventualmente deparando com algum site digno de nota (ou não). Eis alguns:

Descubra quem foi em outra encarnação em: www.thebigview.com/pastlife/

Esse é muito útil, uma lista de desculpas para você encerrar a ligação com uma pessoa desagradável. Você pode baixar desde um barulho de buzina (desculpe, tenho que ir, minha carona chegou) a ruídos de avião (não tô te ouvindo...). O melhor é que é dividido em partes: escritório, casa, celular, dispensando o telemarketing etc. http://www.sorrygottago.com/

Gosta de cocktails? A bíblia deles: http://www.drinksmixer.com/

Um bem cuidado jogo em flash, fácil, fascinante e divertido, com ótima música. Há mais jogos além desse, coisa de alto nível, super popular na web. Imperdível: http://www.samorost2.net/samorost1/

Fã de acid rock ou progressivo? Esta página engloba o período áureo desses ritmos. Ótimos artigos, dados precisos, uma festa para nós, dinossauros: http://www.progressiverock.com/timeline.asp?sYear=1967

Gatinhos instrumentistas. E não é que eles tocam bem? http://www.rathergood.com/independent_woman/

Esse é prá quem gosta do filme "A Laranja Mecânica". http://www.thefoolsparadise.com/clockwork-orange/

Provas factuais de que esse Bush é no mínimo, um mau caráter.
http://www.whatreallyhappened.com/CaughtonFilm.html

Finalizando, uma página de História da Filosofia, com todas as tendências de forma resumida.
http://www.philosopher.org.uk/

TC Parte 5 - A Frente de Libertação dos Anões de Jardim


Já vi que as pessoas não levam a sério essa coisa de Teoria Conspiratória. Então resolvi esculhambar a coisa de vez. A Landika postou uma foto que me fez lembrar de uns malucos que roubam anões de jardim. A FLNJ (nome do grupo em francês) é uma organização secreta sediada na França e é um tipo de Greenpeace para aquelas figurinhas de gesso que às vezes vemos nos jardins de casa de gente rica e de mau gosto. Os anões são sequestrados pela organização para serem posteriormente libertados nos bosques, seu habitat natural. A FLNJ deu uma demonstração de seu poderio em junho de 2002, quando deixou mais de 200 anões em um campo de futebol para protestar contra o aprisionamento de gnomos, e aproveitaram a deixa para se queixarem da performance da seleção francesa na Copa do Japão/Coréia. Pelo jeito que a França está este ano, não duvido que repitam o ato. Podem até radicalizar, usando anões-bomba.
A FLNJ gerou imitadores em todo o mundo. Tudo bem, são engraçados, mas por trás de suas estripulias fica patente o vazio ideológico que é a marca das gerações pós-guerra fria. Será que os caras não tem nada mais útil para se dedicarem?

Mitologia Egípcia - Osiris (Parte 4)


Bem, como foi dito no post de Nut e Geb, Osiris é um de seus filhos. Ele é representado como um homem vestido com ataduras brancas de múmia. Na cabeça, a coroa branca do Alto Egito, ornamentada com penas vermelhas. Nas mãos, o Deus carrega uma espécie de espanador - para separar o milho de substâncias impuras - e uma bengala - usada por pastores para agarrar ovelhas. Curioso o fato de Osiris ser o Deus da Morte, Guardião do Submundo, mas nem por isso suas representações são mórbidas ou denotam violência e tristeza, pelo contrário. Os Antigos Egípcios não tinham pavor da morte como nós: ela era apenas um rito de passagem. Daí se explica porque se dedicaram tanto à mumificação e colocavam objetos nos sarcófagos: o morto ia precisar de tudo aquilo, inclusive do corpo, em seu pós-vida.
Osiris governou o Egito por algum tempo, quando ensinou-lhes técnicas de agricultura. Seth, seu irmão, tinha inveja e odiava-o, queria-o morto. Então Seth mandou fazer uma bela caixa exatamente do tamanho do irmão, em seguida convidou ele e outros para uma festa. Após cearem, Seth mostrou a caixa e propôs um jogo: quem coubesse perfeitamente nela a ganharia de presente. Como era de se esperar, apenas Osiris tinha o tamanho exato da caixa, e uma vez dentro dela, Seth e seus asseclas fecharam-na com Osiris preso lá dentro e jogaram a caixa no Nilo. Conseguiria o bondoso Osiris escapar da armadilha de seu pérfido irmão? Veja no próximo capítulo.
Observação: se este post te interessou realmante, recomendo que inicie a leitura por Rá, obedecendo a sequência das partes.

Nas figuras: à esquerda, escultura de Osiris no Museu do Cairo; e à direita, bem, é ele, mas ignoro a origem do suposto afresco

sábado, 17 de junho de 2006

Quer brincar de "Eu sou o Lula"?

Através do bom e velho serviço de buscas Stumble Upon, que já citei aqui mais de uma vez, encontrei um site bem bacana. Já pensou em criar seu próprio país, desenhar sua própria bandeira, inventar uma moeda corrente, um animal-símbolo (como a Austrália tem o canguru), aderir à ONU - ou não - e tudo mais? Tudo isso é possível no site http://www.nationstates.net
Soa como coisa de nerd, mas para quem gosta de jogos de estratégia ou mesmo de política é um prato cheio. É tudo muito simples: você se registra, escolhe o tipo de regime (Monarquia, República, Ditadura etc), bola o nome do país - o meu se chama República da Sarquínia - e através de algumas perguntas de múltipla escolha, define o perfil de sua nação. A maconha deve ser legalizada? Qual o nível de participação do governo na economia? E por aí vai. Em seguida você escolhe a localização e já começa a interagir com os outros países, formando alianças, maquinando conspirações etc. Com o tempo você vai ficando mais poderoso e influente e o jogo, mais atrativo.
Agora tenho que pedir licença, meu parlamento vai votar uma lei que permite que as pessoas andem nuas pela rua - meu país é desencanado, ultra-liberal.

sexta-feira, 16 de junho de 2006

Macarronada nossa que estais no céu...

Dando prosseguimento à minha tentativa de reavivar nossas mentes e espíritos do efeito lobotomizante da Copa, e aproveitando que é feriado de Corpus Christi, venho por meio desta apresentá-los a uma nova religião. Um culto que guarda muitas semelhanças com o Cristianismo, ambos reforçam os mesmos valores e têm o mesmo grau de aceitação na comunidade científica: a Seita do Monstro-Spaghetti Voador (Flying Spaghetti Monsterism).
Um professor americano criou essa paródia religiosa para protestar contra a decisão do Conselho Educacional do Kansas que obrigava as escolas locais a ensinar a Teoria Criacionista do Design Inteligente como alternativa à Teoria Evolucionista de Darwin. Prá começo de conversa, o Criacionismo não devia nem ser chamado de Teoria, pois nunca foi feito nenhum experimento científico para comprová-lo. O correto seria usar o termo "hipótese". O Design Inteligente nada tem de científico, muito menos de inteligente, na verdade é uma asneira sem tamanho. Seus defensores acreditam que o design dos seres vivos, a propalada perfeição da natureza, só se explica com a existência de um designer consciente, o grande escultor do Universo, Deus.
Dá até para entender porque tanta gente deixa-se levar pelo verniz científico da coisa. Perguntas acerca de nós mesmos que não podemos responder são incômodas. O Ser Humano é orgulhoso demais para admitir que descende de macacos e além disso, até hoje não se encontrou o famigerado elo perdido que comprovaria a tese de Darwin. Mas, se por um lado o Evolucionismo ainda apresenta alguns buracos, aproveitar essas lacunas para se inventar uma história mirabolante que uma entidade nos desenhou, assim como o Angeli desenha uma tirinha, e ainda chamar essa idéia de "científica", é no mínimo desonesto, ou ingênuo, dependendo de quem está falando.
Em uma carta aberta em seu website, o tal professor defende a crença em uma entidade criadora feita de macarronada com almôndegas chamada "Flying Spaghetti Monster"(FSM) e que tal idéia devia ser ensinada nas escolas. Esse tipo de argumentação, chamado de reductio ad absurdum (redução ao absurdo, ou prova por contradição), consiste em assumir como verdade o contrário que queremos provar, chegando-se a uma contradição. Se a teoria do FSM é absurda, e foi construída com os mesmos tipos de suposição utilizados na teoria do Design Inteligente, então ambas teorias são absurdas, carecem de provas factuais e não deviam ser de forma alguma ensinadas nas escolas.
Eu poderia encerrar este post aqui, já deixei claro meu ponto de vista, não sou ateu mas também não acho que só porque há um Poder Superior devemos acreditar em tudo que os homens escreveram sobre ele, inclusive na Bíblia. Mas Bobby Henderson, o professor, me matou de rir com seu...

EVANGELHO DO FLYING SPAGHETTI MONSTER (fragmentos)

- Um FSM invisível criou o Universo, começando com as árvores, montanhas e um anão.
- O efeito-estufa, furacões, terremotos e outras catástrofes naturais são consequência direta do declínio do número de piratas desde o Século XIX. A prova está no gráfico:
- Toda evidência indicando a veracidade da evolução das espécies foi plantada pelo FSM. Ele testa a fé dos pastafarianos (seguidores do FSM) fazendo as coisas parecerem mais velhas do que de fato são. Por exemplo, um cientista mede a idade de um artefato através de testes com carbono 14 e descobre que ele tem cerca de 10.000 anos. Mas o que ele não sabe é que o FSM, invisível e todo-poderoso, está lá o tempo todo do seu lado manipulando o resultado do experimento.
- O Paraíso do FSM inclui pelo menos um vulcão que jorra cerveja gelada e uma fábrica de strippers.
- "Lamen" é a conclusão oficial das orações, uma mistura de "Amém" com lamen, aquele macarrão tipo miojo. Mais detalhes sobre a liturgia da religião FSM podem ser encontrados aqui.
- Um pequeno exemplo da sabedoria do evangelho FSM: "É mais fácil uma lasanha passar por um cannelloni que um rico entrar no Reino dos Céus"

Ajude Henderson a disseminar a palavra do Senhor. Visite também o seu site.

segunda-feira, 12 de junho de 2006

O Pensamento Vivo de Homer Simpson

Na época de Copa do Mundo é que percebemos o quanto a Humanidade é fútil e tacanha, quão facilmente nossas mentes podem se tornar bitoladas. Questões prosaicas como: "foi falta ou o cara se jogou no chão?" são debatidas por horas a fio nas mesas-redondas das tvs, nas ruas, nas casas, nos escritórios etc. O planeta entra numa espécie de transe e se convence que a única que realmente importa é assistir homens correndo atrás de uma bola. E como se de repente o QI de todo mundo caísse drasticamente ao mesmo tempo. É nessas horas que precisamos de pessoas iluminadas, que enxerguem além de nossos limitados horizontes. Gente como Homer Simpson. Ele já foi astronauta, já deu porrada no George Bush, já foi eleito o "Homem do Ano" pela revista "Time"(é verdade!). Portanto, é com orgulho que presto esse serviço de utilidade pública, oferecendo um mergulho na mente desse gênio incontestável.

Ninguém melhor para fazer as apresentações que seu próprio pai, o não menos brilhante Vovô Abe:
"Meu Homer não é comunista. Ele pode ser um mentiroso, um porco, um idiota, um comunista, mas ele não é uma estrela de filme pornô".

Scully (do Arquivo X, submetendo Homer ao detector de mentiras): "Homer, vamos te fazer perguntas simples, responda sim ou não. Entendeu?"
Homer: "Sim". (detector de mentiras explode).

Homer observa globo terrestre: "Haha. Olha o nome desse país: "você é gay" (Uruguai, em inglês soa como "you are gay").

"Como a educação vai me tornar mais esperto? Além disso, a cada coisa nova que aprendo, eu esqueço outra. Lembra quando eu fiz aquele curso de sommelier mas desaprendi a dirigir?"

"Sempre me perguntei se de fato há um Deus. Agora sei que sim - e sou eu!"

Aqueles dois ETs monstruosos, verdes, com um olho só, tentáculos de polvo e presas enormes batem à porta. Homer abre e grita assustado: "Oh, não! São os mórmons!"

Os mesmos ETs ameaçam devorar Homer. Ele implora: "Por favor, não me comam, tenho mulher e filhos. Comam eles!"

Homer é apresentado a um roqueiro:
- Billy Corgan, Smashing Pumpkins
- Homer Simpson, smiling politely

Homer para Bart: "Meu filho, para se dar bem na vida apenas lembre-se dessas 3 frases: Quebra esse galho prá mim.
Boa idéia, chefe!
Quando eu cheguei já estava assim"

"Marge, sempre houve um vazio espiritual dentro de mim. Tentei preenchê-lo dedicando-me à família, à religião, aos serviços comunitários, mas eram becos sem saída. Acho que essa poltrona reclinável é a resposta."

"Quando é que vou aprender? A resposta para nossos questionamentos existenciais não estão no fundo de uma garrafa. Estão na tv!"

Mitologia Egípcia - Nut e Geb (Parte 3)

Nut é a Deusa do céu estrelado, casada com Geb, o Deus da Terra. Seus filhos são Osiris e Seth, entre outros. Encontram-se a cada crepúsculo, quando Nut desce à Terra, causando a escuridão necessária para um encontro amoroso mais discreto. Se há uma tempestade durante o dia, é Nut aproximando-se da Terra, com saudades de Geb. Achei isso o supra-sumo do romantismo, me lembrou de um filme dos anos 80, LadyHawk - O Feitiço de Áquila. Alguém já disse que todas as histórias já foram contadas, o que muda é só sua roupagem. Eu concordo.
Nut era casada com , Deus dos Deuses, mas amava Geb. Rá descobriu a paixão secreta da esposa e para castigá-la, impediu-a de ter filhos nos 360 dias do ano. Isso entristeceu Nut e ela buscou ajuda com o sábio Deus Thoth. Nessa época a Lua era tão brilhante como o Sol e Thoth pegou um pouco da luz dela. A partir daí a Lua passou a ter fases, inchando e desinchando por causa da luz que perdeu. Com essa luz Thoth criou mais 5 dias do ano, resultando em um calendário semelhante ao nosso, com 365 dias. Nut teve 5 filhos, um para cada novo dia, e quando Osiris, o mais velho, nasceu, uma voz altíssima bradou: "O Senhor de toda a Terra acabou de ganhar vida". Seth odiava Osiris e fez algo terrível contra o próprio irmão. Descubra no próximo post. A figura mostra Nut em forma de semi-círculo, envolvendo Rá em seu barco, entre outras coisas.

sexta-feira, 9 de junho de 2006

Rumoal Ekissa

MÁRIO PASPALHO: 13 LETRAS
JORGE PENTELHO: 13 LETRAS
LOBO MANCO CEGO: 13 LETRAS
ZAGALLO IDIOTA: 13 LETRAS
+
RONALDO BALOFO: 13 LETRAS
+
CAFU VIGARISTA: 13 LETRAS
+
PARREIRA CUZÃO: 13 LETRAS
+
GALVÃO IMBECIL: 13 LETRAS
=
Brasil se Fudeu: 13 letras

quinta-feira, 8 de junho de 2006

Boas Notícias

Todos os engravatados se reuniram em torno da mesa de mogno raro - presente de uma madeireira tailandesa com aval do governo brasileiro - sobre o delicado tapete persa tecido linha por linha com o esmero que só um semi-escravo açoitado pode ter. A serviçal hondurenha serviu chá e petit-fours enquanto pensava no crânio esmigalhado do irmão morto por mercenários. Enquanto trocavam amabilidades e comentavam se o clima seria propício para jogar golfe naquela tarde de quarta, alheios ao aniversário do décimo-segundo ano do massacre de Rwanda, todos ansiavam secretamente ao grand finale daquela reunião. Como se dissesse uma senha, o engravatado da cabeceira tirou do bolso do paletó um autêntico charuto cubano, e todos o imitaram. O diferencial dos bons charutos cubanos reside justamente no fato de ter sido enrolado nas coxas de uma cubana, que particularmente dá graças à Deus por não ter que envolver suas coxas em atividades ainda menos ortodoxas para garantir seu sustento. O homem da cabeceira se levantou com a leveza e elegância que só aqueles que passaram 60 anos se movendo como gazelas afetadas sabem fazer, inclinou-se milimetricamente para seu capacho engravatado acender seu charuto e em seguida deu sua modesta contribuição ao fim da camada de ozônio, soprando uma delicada bruma enquanto recitou sua fala tão ensaiada com a fonoaudióloga:
- Senhores, posso lhes garantir que através de exaustivos relatórios, boletins e pesquisas de campo, que eventualmente geraram gastos fabulosos, forçando-nos a cortar 40% do pessoal e a fechar várias unidades ao redor do mundo, nosso Conselho de Diretores-Acionistas chegou à origem do problema que tanto aflige o nosso espírito corporativo.
Ouvem-se discretos vivas pelo salão, alguns congratulam-se comedidamente, os mais afoitos já consultam seus Breitlings feitos do ouro extraído por homens-gabiru das minas da Índia: têm pressa para jogar golfe e ignorar solenemente seus cabbies. Mais uma baforada, e nesse momento, a serviçal hondurenha, ao entrar inadvertidamente no salão (obviamente esse terrível erro de timing custou seu emprego) vê nitidamente um dragão cuspir fumaça no lugar da cara de seu superior. O Dragão tem sotaque bostoniano, ela mal o compreende:
- O Problema, meus senhores, é que não há problema.
Essa é a deixa para o salão explodir em gargalhadas. Enfim, o merecido regozijo.Todos se levantam e se dirigem para o exterior do prédio, anexo a um indescritível campo de golfe de 12 buracos. Com alguma sorte vão poder dar boladas em serviçais negros e hispanos e fingir que foi sem querer.

quarta-feira, 7 de junho de 2006

Jacek Yerka - 3 (a última)








Torquato Neto

Me disseram que saiu já há algum tempo a biografia de Torquato Neto - "Pra Mim Chega". Precisamos de cabeças pensantes para nossa época, nossos pais tiveram tantas... Nada contra Renato Russo e Cazuza, mas basta ler umas linhas desse bardo cabeludo com calça boca-de-sino para constatar que ele voava bem mais alto...
Por que será que os gênios, aqueles que pensam à frente de seu tempo, sempre têm destinos trágicos, morrem muitas vezes na miséria, parecem mais vulneráveis às drogas e doenças, como se tivessem uma relação mais íntima com a Morte? James Joyce, Noel Rosa, Baudelaire, Jim Morrison, Jimi Hendrix, John Coltrane, Poe a lista é interminável.
Torquato Neto, indiscutivelmente, faz parte desse grupo. Vejam como ele soube definir o movimento Tropicalista: "A ausência da consciência da tragédia em plena tragédia". Querendo ou não, ao longo de sua vida (1944-72) ele simbolizou os abismos e os vôos que sua geração ousou percorrer. Imagino o que pensaria se Torquato nos visse, jovens de hoje, ensimesmados com nossos MP-3, achando que Ivete Sangalo é MPB e CPM 22 é rock, idolatrando os lutadores da família Gracie e a polícia transformada em grupo paramilitar, sonhando com um bom emprego no escritório de advocacia defendendo bandidos imundos em ternos imaculados, tudo para comprar uma casa em condomínio ultra-protegido e criar seus filhos em bolhas artificiais de alegria e prosperidade. Não estou endeusando os hippies daquela época, a quantidade de drogas que usavam inviabilizaria qualquer projeto concreto de transformação social. Mas pelo menos eles conseguiam olhar além de seus próprios umbigos, seus sonhos eram mais amplos. Dizem que Torquato tinha uns dons premonitórios: antes de o AI-5 ser decretado, ele sentiu uma atmosfera pesada no ar e embarcou num cargueiro rumo à Europa. Gil e Caetano ficaram, foram presos, cabeças raspadas etc. Pois então, acho que se matou porque anteviu que tempos piores ainda viriam.

"Eu sou como eu sou
Pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei
na medida do impossível"
(do poema Cogito)

Mitologia Egípcia - Hathor e Sekhmet (Parte 2)


Deusa da maternidade, da alegria, da música e da dança. Representada como uma figura humana feminina com chifres de boi e um disco do sol sobre a cabeça, ou como um vaca mesmo. (Só os ocidentais e suas mentalidades distorcidas para atribuir a palavra "vaca" a um pejorativo. Não entando)

Ela cuidava de todas as mulheres, mesmo depois de sua morte, assim como Osíris cuidava dos mortos. Contudo, ela tinha um lado negativo como Sekhmet (mulher com cabeça de leão), o Olho de Rá, a destrutiva Deusa do Sol. Os egípcios sabiam que o mesmo sol que lhes dava vida podia também tirá-la, através das secas que arruinavam suas colheitas.

Rá, O Deus Sol, estava irritado com a Humanidade porque ela ridicularizáva-o. Ele disse que ia enviar sua ira através de Sekhmet. Ela desceu à Terra, matou muitas pessoas e bebeu seu sangue. Sua fúria desmedida espantou Rá, que queria apenas uma leve punição. Então ele pôs um corante vermelho na cerveja (sim, o Egito Antigo já tinha cerveja, de fato eles a inventaram) e ofereceu a Sekhmet. Ainda sedenta por sangue, a Deusa bebeu tudo, e embriagada, adormeceu. Quando acordou Rá persuadiu-a a cessar a matança dos mortais
Obs: Hathor à direita e Sekhmet à esquerda.

sexta-feira, 2 de junho de 2006

Céus





Mais fotos em [extremeinstability.com]

TC Parte 4 - A Maldição de JFK

Funeral de JFK

Teorias Conspiratórias acerca do assassinato do então presidente americano John F. Kennedy, em 1963, são a coisa mais manjada desse mundo. Por ser mais crível que histórias de mutantes alienígenas e ao mesmo tempo ser cercado de mistério, o crime inspirou "especialistas" a escreverem centenas de livros, cada um atribuindo a culpa a uma entidade diferente, dos soviéticos à máfia, passando pelo Oliver Stone (embora ele tivesse uns 15 anos na época) e pela onipresente CIA. Isso quando não dizem que a trama foi arquitetada em conjunto por todos esses grupos. Não queria falar disso, essas conspirações políticas são repulsivas e bem menos divertidas que casos envolvendo OVNIs e/ou fenômenos paranormais, só servem para mostrar o quanto nossos líderes são despudoradamente vis e desprezíveis. Como diria o Douglas Adams, o fato de alguém conseguir ser eleito presidente de um país já é um motivo suficiente para essa pessoa não ocupar o posto. Mas os indícios de uma mega TC são tantos que eu não podia passar batido.

- O cenografista amador Abraham Zapruder filmou o assassinato e as imagens deixam claro que JFK foi alvejado por dois atiradores de lugares diferentes. O filme não foi considerado prova conclusiva do crime.

- O investigador Buddy Walther disse que achou um cartucho calibre 45 perto de onde Kennedy morreu e entregou-o a um agente do FBI. Isso nunca foi mencionado no relatório. Buddy começou a fazer muito barulho em cima dessa curiosa omissão até morrer por uma bala perdida.

- O vendedor de carros Albert Bogard contou que dias antes do crime, o assassino oficial de Kennedy, Lee Harvey Oswald foi até sua loja, falou que ia matar o presidente e saiu dirigindo como piloto de F-1. Só que Oswald não sabia dirigir, então ou Bogard estava mentindo ou alguém estava plantando pistas falsas. Pouco depois ele apareceu morto e disseram que foi suicídio.

- Oswald foi assassinado dentro de uma delegacia na frente das câmeras de tv por Jack Ruby, um mafioso dono de inferninho. Como ele chegou a ficar de arma na mão cara a cara com Oswald, ninguém sabe. Ruby morreu de câncer na prisão e dizia que células cancerosas haviam sido injetadas em seu corpo. Na foto, o momento da morte de Oswald.

- Lee Bowers viu dois caras armados na cena do assassinato de JFK saindo apressadamente logo após os disparos. Ninguém deu bola, mas ele continuou repetindo a história até morrer num estranho acidente de carro.

- O cara que fez as fotos da autópsia de Kennedy disse que elas foram adulteradas. Foi encontrado morto com um tiro na cabeça e a arma na mão direita, só que ele era canhoto.

- A Comissão Warren, formada para investigar o crime, tinha um deputado que destoava dos outros por não acreditar na versão oficial que Oswald agira sozinho. Disse ainda que o FBI o chantageava para mudar de opinião. Adivinha. No caso, ele entrou num avião e nenhum dos dois jamais foi visto de novo.

- Um russo anticomunista amigo de Oswald e que fazia uns frilas para a CIA disse que ele era inocente, mas se matou na véspera de prestar depoimento ao promotor Jim Garrison. Não havia motivos aparentes para o que fez.

- Outro cara da CIA saiu falando que uns colegas estavam envolvidos na morte de JFK. Morreu. Dessa vez a arma estava na mão esquerda e ele era destro.

- Marylin Moon, stripper que trabalhava na boate de Jack Ruby anunciou que estava escrevendo um livro onde contaria a verdade sobre o crime. Os caras já deviam estar de saco cheio de simular suicídios e ninguém mais engolia aquilo, então só a mataram a tiros.

- O militar David Ferrie era o elo que ligava Ruby, Oswald, cubanos anti-Castro e a CIA. Hemorragia cerebral.

O resumo da ópera: era só o promotor Garrison se interessar pela pessoa que ela aparecia morta. Talvez Garrison fosse como aquele garotinho Demian, do filme "A Profecia". Isso explicaria tudo e é uma explicação tão bizarra quanto qualquer outra. Tendo em vista todos esses crimes, ele elaborou uma teoria dizendo que a máfia, cubanos (pró e contra Fidel Castro), Nixon, CIA, KGB, FBI e o Pentágono se uniram na aliança mais improvável da história para matar Kennedy. Mas para quê? Quais interesses em comum os uniriam? Para fazer sentido, temos que acreditar que JFK era um pacifista que se oporia à Guerra do Vietnã e poria um fim à Guerra Fria. Contudo, os fatos apontam na direção contrária: Kennedy nunca demonstrou ser contra nenhuma dessas guerras.

No entanto, os crimes não páram aqui, mas não aguento mais escrever sobre isso. Não tenho uma conclusão, estou mais confuso agora do que antes de começar a pesquisar o tema. E ninguém vai ler esse testamento mesmo. Só me resta culpar os Reptilianos...

Mitologia Egípcia - RÁ (Parte 1)

A mitologia grega já é muito incensada, todo mundo sabe que Zeus é o Deus-mór, Afrodite é a deusa da beleza etc. Mas pouco se fala da mitologia egípcia e o quanto influenciou os gregos, pois ela veio antes. Por acaso deparei-me com uma página na web sobre Deuses egípcios e achei tudo muito legal. Eu adoro gatos, eles também os veneravam a ponto de construir mini-sarcófagos para os bichanos serem mumificados com seus donos. Os Deuses egípcios não são infalíveis e perfeitos e a organização religiosa nada tem de patriarcal, bem diferente das crenças monoteístas que conhecemos. A idéia é falar de um Deus de cada vez. Vou começar com o mais importante.

- O Deus do Sol, Rei dos Deuses, um falcão coroado por um disco solar (ou homem com cara de falcão). Ele navega pelo Paraíso na "Barca de 1 Milhão de Anos". Morre no final de cada dia, quando vai para o Mundo Subterrâneo e deixa a lua tomar o seu lugar. No caminho passa por 12 portas, simbolizando cada hora noturna e ressuscita na manhã seguinte.

As jornadas marítimas de Rá nem sempre eram tranquilas, ele poderia ser atacado pela serpente Apep. Seth (Deus do Deserto) e Bastet (Deusa dos Gatos) eram seus guarda-costas. Depois de um tempo Seth passaria para o lado negro da Força.

Todo seu poder devia-se ao seu nome secreto, que ninguém sabia qual era. Com o passar dos séculos ele foi envelhecendo e começou a babar como um velho senil. Ísis coletou sua baba (sem comentários) e com ela fez uma serpente. Depois escondeu-a no meio do caminho de Rá, e quando ele passou foi picado pelo réptil de saliva. Seus hurros de dor atraíram todos os outros Deuses, mas eles não sabiam como curá-lo. Então Ísis, Deusa da Mágica, falou que tinha a cura, mas em troca Rá tinha que contar para ela seu nome secreto (mulheres...). Entre morrer de vez e abrir mão da exclusividade de seus poderes, Rá escolheu por revelar o segredo, tornando Ísis tão poderosa quanto ele.

Fotógrafo Publicitário Russo

Bem sugestiva. Como o conceito de liberdade é relativo... Eu achava que ser livre era poder fazer o que me desse na telha, fazer só o que eu tinha vontade, na hora que tivesse vontade. Aí um dia, vi na tv um cara falando de Budismo, refletindo exatamente sobre esse assunto. Falou que essa era uma liberdade ilusória, porque você se tornaria escravo de seus desejos e impulsos. Ainda vou falar mais disso.
Acho que se lançassem esse modelo de "Barbie madura" muitas garotinhas seriam poupadas do trauma da perda da juventude e de exigirem de si mesmas que sempre pareçam mais jovens.
Não sei o que dizer desta, me pareceu criativaEsta foto ia agradar à criança que já fui, quando disseram a ela que se cavasse um buraco sem fim ia acabar chegando na China ou no Japão. Fiquei fascinado e confuso, se os chineses estavam de cabeça para baixo no outro lado do mundo, como é que eles não caíam?