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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

As 3 Leis de Clarke

Arthur C. Clarke é um gênio da ficção-científica. Ele conseguiu sintetizar uma parte de seus brilhantes insights nas 3 leis que regem a relação do Homem com a Tecnologia:

  1. Quando um cientista distinto (renomado) e experiente (de mais idade) diz que algo é possível, ele está quase certamente certo. Quando ele diz que algo é impossível, ele está muito provavelmente errado.
  2. O único caminho para desvendar os limites do possível é aventurar-se além dele, através do impossível.
  3. Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da mágica.
A terceira eu acho particularmente fascinante. Se um homem do Séc. XVIII pudesse observar a naturalidade com que lidamos com a tecnologia no cotidiano, ele diria que somos todos mágicos, de uma maneira ou de outra. Aí fico especulando sobre o que um homem do Séc. XXI consideraria mágica. Por exemplo, quais serão os desdobramentos da teoria recém-desenvolvida no campo da física quântica que diz que ciência e religião não são mais excludentes? Que a versão mais aceita do Big Bang está muito bem descrita na Bíblia? O que mais os mágicos da Antiguidade deixaram em seu legado e nós "esquecemos"?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Jim Jones vira hype e os Evangélicos fazem cara feia

Extraordinário. Formidável. Supimpa. Num blog quase esquecido pelo próprio autor, um obscuro post escrito há mais de dois anos ganha comentários de mais de uma dúzia de internautas, um recorde. Muita gente não gostou do texto. A esses arautos de seitas evangélicas tenho o seguinte a dizer:

Em momento algum comparei a seita de Jim Jones a qualquer tipo de crença. Acho que se ofenderam com o trecho: "assim como muita sensata hoje em dia embarca na barafunda dos televangelistas, na época muitos o levaram a sério". Vivemos tempos contraditórios, com inversão de valores e tudo que isso acarreta. Como é tudo muito confuso, abraçar um pacote de dogmas pré-estabelecidos e não questioná-los parece ser a solução mais fácil, ou mesmo mais sensata. Mas sempre há um preço (além do dízimo, he, he), cada escolha é uma renúncia, e no caso seria a adoção de uma mentalidade bitolada, intolerante, que carece de empatia. Que mal há em aceitar o Deus na concepção Kardecista, por exemplo? Se alguns se identificaram com seguidores fanáticos que gradualmente foram abrindo mão de suas escolhas até não terem nenhuma, não seria hora de fazerem um exame de consciência? Obviamente ninguém seguiria Jim Jones se soubesse que no fim seria obrigado a se matar. Mas, cá entre nós, a sua igreja às vezes não induz a certos procedimentos que uma vozinha lá no fundo da sua mente diz: "será que isso está certo mesmo?"

Por outro lado, sei que Jesus foi das pessoas mais iluminadas que passaram por aqui. O problema foi a forma como usurparam e usurpam sua palavra.
Além do mais, o post pouco tem a ver com religião. Não queria discutir as opções pessoais de ninguém, mas o tom raivoso dos comentários me fez questionar essas pessoas.

Ser chamado de "repórter" afagou meu ego; na verdade sequer concluí meu curso de comunicação na PUC e trabalho como professor de línguas estrangeiras.
Houve também quem duvidasse da veracidade das informações. Quanto a isso não posso garantir nada. Minha fonte principal foi um livro chamado "Conspirações", escrito por Edson Aran. Um tipo de míni-enciclopédia muito bem humorada com verbetes como: "Nazistas pilotavam ufos", "Elba Ramalho e os ovnis" e "Paul McCartney morreu em 1966". Portanto, apesar do relato sobre o Caso Jim Jones basear-se em fontes confiáveis, não levem a história tão a sério.

Mas lembrem-se de uma coisa: o fato de algo sair na Veja, na Folha, no Jornal Nacional, no Fantástico ou na CNN não o torna uma verdade absoluta. Desconfie de tudo. Inclusive deste blog, parafraseando o Aran.