sábado, 14 de março de 2015

Xisto. Xisto, para que isso cara.
Eu não vou fazer nada não. Me recuso a escrever. Eu não quero mexer com isso agora (risos). Tem que ter um princípio, algo que motiva, não pode ser só pensamento. Tem que ter um assunto inicial.
(Suspiro e uma tragada em Hollywood, limpando o suor da testa).
Xistobetuminoso. A sonda está estacionada. A sonda quer retroceder. Às vezes tudo parece duro e estranho, a música, o filme a ser visto, o comentário histórico-político-social, pseudo intelectual. Um café, um cigarro, um jogo, uma volta à rotina que é uma fuga. Distração. Uma olhada nos labels...
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Uma vez um cara me falou que seu sonho era mergulhar numa piscina de álcool. Outra vez ouvi que o segredo da vida era comparecer. Verissimo é o gênio que já escreveu contos policiais bíblicos. E assim por diante, ou melhor, para trás.
Adorei ver essas palavras azuis, como caquinhos que formam um mural. Constato, aliviado, que não me são estranhas. Nem tudo é duro e árduo, a mente mente.