terça-feira, 15 de abril de 2008

O Caminho do Guerreiro Pacífico

Esta história não é de minha autoria. Vem de um filme, adaptação do livro que intitula este post.

Ok, você é jovem, bonito, atlético, popular, família rica, aluno exemplar. Sente que o mundo inteiro cabe em suas mãos. Então porque não dorme à noite? Vai saber... Fica perambulando pela madrugada, passa numa loja de conveniência e compra um gatorade - você também não tem vícios. O frentista, um velho barbudo, do nada faz algo fora do comum que chama sua atenção, mais que isso, te instiga, como se você tivesse que provar alguma coisa a ele. Muito estranho, se compararmos suas posições na pirâmide social, ou mais exatamente, na cadeia alimentar. Você é um grande felino, ele, no máximo um roedor. Ele te fala dos guerreiros espartanos de elite, cujo treinamento envolvia saltar sobre touros, sabia disso? "Sei mais do que você imagina", é sua resposta. Com ares de filósofo, ele retruca: "Imagina mais do que sabe. Conhecimento não é o mesmo que sabedoria". Que velho atrevido, que chavão mais surrado! "É mesmo? Qual a diferença?" Sua voz não esconde a irritação. "Sabe limpar um pára-brisa?" e ele atira uma bucha pra você. Ele está abastecendo um carro e você esfrega a bucha no vidro, sem pensar naquilo. "Sabedoria é agir."
(continua)


Continua nada. A partir daí o filme descamba para a americanofilia - nem sei se a palavra existe -
resvalando nos clichês de superação pessoal inverossímil, o mestre que acaba aprendendo com o discípulo, essas baboseiras de sempre. Nick Nolte está desperdiçado como o Yoda da Texaco. Mas os extras informam que é baseado em uma história real, um paraplégico que... ah, nem vale a pena contar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Nossa Bruno!

Tenho muita pena do Michael... ele é uma pobre vítima... fico com dó.

Ele deveria dar vazão à homossexualidade dele, não com garotinhos, mas com jovens rapazes, que fosse, sei lá. Acho que essses problemas dele são decorrentes desse represamento de instintos e desejos, não sei.

Nostalgia... tbm sinto às vezes, em relação à minha infância...

Anônimo disse...

Os dois se desafiaram, gostarei de ver que ambos vão ganhar novas visões e novas ideias... aguardo a continuação