segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Mitologia Egípcia - Isis (parte 7)

Já tinha quase me esquecido da série de posts que contam a história dos Deuses Egípcios. O modo como fui publicando dificulta o acompanhamento dos fatos - procure o primeiro post, sobre Rá, datado de 1 de junho, os outros capítulos estão espalhados, mas em sequência. A trama se assemelha a uma novela mexicana escrita pelo Zé do Caixão, elenco parcialmente recrutado em zoológicos e figurinos de desfile carnavalesco. Não, falando sério, achei as histórias cheias de ação, os textos são curtos, enfim vale a pena ler a história desde o início.

Ok, no último capítulo, o pai de Horus, Osiris, é assassinado por Seth, que toma-lhe o poder de Soberano do Egito. Horus inicia uma sangrenta guerra com Seth para retomar o trono e este consegue arrancar e destruir o olho de Horus. Mas Thoth, Deus da Sabedoria consegue curá-lo. Então, quem vence a guerra?

Esposa de Osiris (Deus do Pós-Vida, algo bem diferente de "dos Mortos"), Isis é a Rainha dos Deuses. Geralmente é representada com um trono sobre a cabeça, ou com um disco solar e chifres, às vezes embalando o filho Horus. Ela é uma grande feiticeira, tendo enganado Rá.

A Guerra se arrastava por anos e anos. Com o intuito de acabar com ela, Isis procura Seth para resolver um problema. Ela conta a história de um homem que mata um pai e toma toda a herança do filho. Seth diz que tal homem é um criminoso e como tal deve ser punido, sem se dar conta que trata-se de ele próprio, proferindo a condenação de si mesmo. Os outros Deuses concordaram e Seth e deixou o trono para ser degredado ao deserto.

3 comentários:

Sun disse...

gostei do final! A auto-condenação!

vc sumiu...

Anônimo disse...

Adoro mitologia egípicia.
E tenho uma paixão especial por Hórus e Seth.
Coincidência, né?

Beijoca.

Anônimo disse...

é, perdi os outros. Mas eis que uma mulher dá novos rumos a uma guerra.
E Bill Nighy é mesmo uma figura. Em "Simplesmente amor" ele é praticamente a maior estrela do filme, interpretação inesquecível principalmente quando canta sua versão pessoal da música.